sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Retorno

/por Wagner Hilário/

Saudad’ocê,
doce, como só você

Saudad’os seus olhos
horizontes
desfazendo as nuvens
d’hoje
pousando o voo
que ainda nem decolou

Saudad’ocê
pois já tem tempo
meus olhos não veem
o seu sorriso...

Saudad’isso

Um comentário:

Érico Marin disse...

Lirismo em estado bruto, sem filtro. Principalmente pelas marcas linguísticas de alguém simples falando "d'ocê" e da comparação da beleza física e das sensações despertadas com a natureza. Simples, profundo e conciso - como a poesia deve ser.