quarta-feira, 7 de março de 2012

Métrica do Homem

/por Wagner Hilário/

Meu poema
em métrica alheia:
mosca na teia,
asas embotadas,
santa ceia
em que sou servido.

Minha pintura
na moldura errada:
natureza morta,
alma despida do corpo,
corpo sem o brilho
da alma.

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